Mitos VS realidade 5
dezembro 30, 2016
Homens ou mulheres: quem trai mais?
Só a palavra assusta. Trair o/a companheiro/a ou ser traído/a marca a relação para sempre e transforma-a. Mesmo que se diga que não, a confiança acaba e qualquer atraso já dá discussão. Mas a infidelidade é mais especulada do que estudada e há muitos mitos. Há cerca de 2 meses atrás, iniciou-se no blog uma série de posts de mitos VS realidade. Hoje trago-vos o mitos VS realidade 5, ajudando-vos a descobrir o que é realidade ou mito sobre traições.
1. Quando está satisfeita com o seu parceiro, a mulher não trai. Já o homem é indiferente a isso, levando a crer que trair é da sua natureza ou, então, fruto de uma sociedade mais condescendente com a infidelidade masculina.
Trata-se de um mito. A realidade é que homens e mulheres traem em proporções muito semelhantes por causas parecidas. A insatisfação com o parceiro e/ou com a relação é a principal causa (29,9%) mas, tanto homens (52,4%) como mulheres (42,4%), atribuem episódios de infidelidade a motivos pessoais diversos, como desejo ou atração por outra pessoa ou procura de liberdade e valorização.
2. Traições acontecem mais entre casais sem filhos quando eles ainda não têm certeza que encontraram a pessoa certa para constituir família. Com a chegada dos filhos, o amor e a responsabilidade crescem e a hipótese de infidelidade diminui consideravelmente.
Trata-se de um mito. A realidade é que há poucos fatores externos ao relacionamento em que se verificou uma relação com a infidelidade, mas a presença de filhos é um deles - 60,4% dos homens e 63,4% das mulheres que foram infiéis tinham filhos. As causas estavam relacionadas com os conflitos gerados pelos filhos, a perda de intimidade do casal e a relação entre a presença de filhos e a manutenção de casamentos em que os pais estão infelizes.
3. O ambiente profissional é fértil para traições. Viagens em trabalho e o comportamento dos colegas influenciam os outros e a consolidação da mulher no mercado de trabalho nas últimas décadas faz com que ela esteja desperta também para esta prática.
Trata-se da realidade. Tanto homens como mulheres traem mais se os colegas de trabalho também traem. Elas enganam duas vezes mais quando trabalham fora de casa e significativamente menos se os colegas forem do mesmo sexo. Há uma redução de 54%. Para o homem, viajar pouco em trabalho reduz a infidelidade até 74%. Aqueles cujas as mulheres estão mais vezes fora de casa têm mais hipótese de serem infiéis.
4. Há um período crítico para a infidelidade: assim que passa o início do relacionamento, quando o furor da paixão inicial entre o casal diminui. No entanto, quando a relação é longa e o casal continua junto, a hipótese de infidelidade diminui consideravelmente.
Trata-se da realidade. O episódio de infidelidade entre um casal ocorre, em 29,2% dos casos, no primeiro ano de relacionamento, mas há um período ainda mais crítico: o segundo e o quinto anos é quando se verificam mais de um terço dos primeiros episódios de traição (36,7%). Depois desse tempo, a hipótese de trair pela primeira vez cai para 13,7% entre o sexto e o décimo anos, 9,3% até ao décimo quinto e de 11% a partir daqui.
5. Muitos traem por não terem a perfeita noção do trauma de um episódio assim no seio da família. Os filhos que vivenciaram um caso de traição entre o pai e a mãe são menos propensos à infidelidade por não quererem algo semelhante para os mesmos.
Trata-se de um mito. A infidelidade é um fenómeno que passa gerações. Psicanalistas atribuem isso ao princípio freudiano da "compulsão à repetição", a tendência a repetir a forma como os pais lidaram com os seus problemas, ainda que equivocadas. O facto de o pai não ter traído a mãe reduz a hipótese de infidelidade em 61% para mulheres e em 66% para homens.
Espero que tenham gostado e deixem a vossa opinião e sugestões nos comentários.
Até ao próximo post!
1. Quando está satisfeita com o seu parceiro, a mulher não trai. Já o homem é indiferente a isso, levando a crer que trair é da sua natureza ou, então, fruto de uma sociedade mais condescendente com a infidelidade masculina.
Trata-se de um mito. A realidade é que homens e mulheres traem em proporções muito semelhantes por causas parecidas. A insatisfação com o parceiro e/ou com a relação é a principal causa (29,9%) mas, tanto homens (52,4%) como mulheres (42,4%), atribuem episódios de infidelidade a motivos pessoais diversos, como desejo ou atração por outra pessoa ou procura de liberdade e valorização.
2. Traições acontecem mais entre casais sem filhos quando eles ainda não têm certeza que encontraram a pessoa certa para constituir família. Com a chegada dos filhos, o amor e a responsabilidade crescem e a hipótese de infidelidade diminui consideravelmente.
Trata-se de um mito. A realidade é que há poucos fatores externos ao relacionamento em que se verificou uma relação com a infidelidade, mas a presença de filhos é um deles - 60,4% dos homens e 63,4% das mulheres que foram infiéis tinham filhos. As causas estavam relacionadas com os conflitos gerados pelos filhos, a perda de intimidade do casal e a relação entre a presença de filhos e a manutenção de casamentos em que os pais estão infelizes.
3. O ambiente profissional é fértil para traições. Viagens em trabalho e o comportamento dos colegas influenciam os outros e a consolidação da mulher no mercado de trabalho nas últimas décadas faz com que ela esteja desperta também para esta prática.
Trata-se da realidade. Tanto homens como mulheres traem mais se os colegas de trabalho também traem. Elas enganam duas vezes mais quando trabalham fora de casa e significativamente menos se os colegas forem do mesmo sexo. Há uma redução de 54%. Para o homem, viajar pouco em trabalho reduz a infidelidade até 74%. Aqueles cujas as mulheres estão mais vezes fora de casa têm mais hipótese de serem infiéis.
4. Há um período crítico para a infidelidade: assim que passa o início do relacionamento, quando o furor da paixão inicial entre o casal diminui. No entanto, quando a relação é longa e o casal continua junto, a hipótese de infidelidade diminui consideravelmente.
Trata-se da realidade. O episódio de infidelidade entre um casal ocorre, em 29,2% dos casos, no primeiro ano de relacionamento, mas há um período ainda mais crítico: o segundo e o quinto anos é quando se verificam mais de um terço dos primeiros episódios de traição (36,7%). Depois desse tempo, a hipótese de trair pela primeira vez cai para 13,7% entre o sexto e o décimo anos, 9,3% até ao décimo quinto e de 11% a partir daqui.
5. Muitos traem por não terem a perfeita noção do trauma de um episódio assim no seio da família. Os filhos que vivenciaram um caso de traição entre o pai e a mãe são menos propensos à infidelidade por não quererem algo semelhante para os mesmos.
Trata-se de um mito. A infidelidade é um fenómeno que passa gerações. Psicanalistas atribuem isso ao princípio freudiano da "compulsão à repetição", a tendência a repetir a forma como os pais lidaram com os seus problemas, ainda que equivocadas. O facto de o pai não ter traído a mãe reduz a hipótese de infidelidade em 61% para mulheres e em 66% para homens.
Espero que tenham gostado e deixem a vossa opinião e sugestões nos comentários.
Até ao próximo post!
1 comentários
Post muito interessante sobre a sociedade mais propriamente a relação entre os homens e mulheres
ResponderEliminar